Os Rumos da Mediação Escolar no Brasil: Discussões para o Avanço da Pesquisa e das Práticas Pedagógicas Inclusivas de Alunos com Autismo

Resumen

Este artigo versa sobre a imprescindibilidade do profissional de mediação escolar para a inclusão qualitativa do aluno com autismo, embora não haja seu reconhecimento legal no Brasil, em contraste com países desenvolvidos. Pressupomos, pautados em um levantamento de dados de 2020 publicados em fontes oficiais, que a inclusão no Brasil é tema inacabado, visto que o acesso e permanência adequada nas escolas vem sendo comprometidos, a despeito das políticas públicas nacionais. Justifica-se, assim, a necessidade de equiparação entre arcabouço legal e prática educativa, logo, os avanços científicos na temática contribuem à reflexão crítica e à conscientização social. Partimos de uma metodologia dialógica comparatista nesta pesquisa bibliográfica qualitativa, apresentando ideologias de especialistas em Educação Especial e inclusiva, relacionando suas teorias com estatísticas da realidade brasileira. As palavras-chave desencadeantes da busca textual foram: 1) Autismo; 2) Educação Especial; 3) Inclusão; 4) Mediação. Concluímos que o dialogismo entre mediador escolar, docente, família e equipe terapêutica auxiliará o aluno com TEA desde o diagnóstico pregresso à constituição de ambiente adequado ao atendimento de suas necessidades e desenvolvimento de habilidades.