Legitimar um rei com profecias: messianismo, milenarismo e profetismo no discurso politico do portugal moderno (séculos XVI-XVIII)
Resumen
Este artigo se propõe a analisar o discurso messiânico-milenarista como importante elemento da cultura política do reino de Portugal durante a Idade Moderna. Com ele, pretendemos mostrar como alguns autores portugueses utilizaram-se de argumentações de cunho profético-universalista como recurso legitimador do poder monárquico em específicos momentos da história do reino.
Palabras clave
Referencias
AUBIN, J. (1996) Duarte Galvão. En Le Latin et l’Astrolabe. Recherches sur le Portugal de la Renaissance, son expansion en Asie et les relations internationales. (Vol. I, pp. 11-48) Paris. Fondation Calouste Gulbenkian.
AZEVEDO, J. L. de. (2008). História de Antônio Vieira. São Paulo. Alameda. 2 vols.
AZEVEDO, J. L. de. (1918) A evolução do Sebastianismo. Lisboa. Livraria Clássica.
BESSELAAR, J. V. D. (2002) Antônio Vieira: profecia e polêmica. Rio de Janeiro. EdUERJ.
BESSELAAR, J. V. D. (1987) O sebastianismo: História sumária. Lisboa. Instituto de Cultura e Língua Portuguesa.
BESSELAAR, J. V. D. (1986) “As Trovas do Bandarra”, ICALP, vol. 4, pp. 14-30.
BERCÉ, Y.-M. (2003) O rei oculto: salvadores e impostores. Mitos políticos na Europa Moderna. Bauru-São Paulo. EDUSC-Imprensa Oficial do Estado.
BOCARRO, M. (1626) Luz pequena, lunar, e estelifera da monarchia Luzania do doctor Manoel Bocarro Frances Rosales. Explicassaõ do seu primeiro anacephaleosis, impresso em Lisboa o anno passado, de 1624 sobre o pricepe encuberto, & monarchia, alli prognosticada; referense os versos do 4 anacephaleose por que os C. impediraõ, imprimirense. Roma.
BROOKS, M. E. (1964) A King for Portugal: the Madrigal conspiracy (1594-1595). Madison. University of Wisconsin Press.
BUESCO, A. I. (1991) Um mito das origens da nacionalidade: o milagre de Ourique. En BETHENCOURT, F.; CURTO, D. R. (orgs) A memória da nação. (pp. 49-69) Lisboa. Livraria Sá da Costa Editora.
CANTEL, R. (1960) Prophétisme et messianisme dans l'oeuvre d'Antonio Vieira. Paris. Édiciones Hispano-Americanas.
CARDIM, P. (2013) La gobernación de Portugal: de los Austrias a los Braganza (1621-1667). Em MARCOS, David Martín (ed.), Monarquias Encontradas: estudios sobre Portugal y Espanha em los siglos XVII-XVIII. (pp. 11-64) Madrid. Sílex.
CASTRO, J. de (1603) Paraphrase et Concordância de alguas Profecias de Bandarra Çapateiro de Trancoso. Paris.
CASTRO, J. de. (1602) Discurso da Vida do sempre bem vindo et apparecido Rey Dom Sebastiam nosso senhor o Encuberto, des do seu naçimento tee o presente, feyto e dirigido aos três Estado do Reyno de Portugal. Paris.
CIDADE, H. (1948) A literatura autonomista sob os Filipes. Lisboa. Livraria Sá da Costa.
CURTO, D. R. (2011). O Bastião, O Bastião! En Cultura Política no Tempo dos Filipes (1580-1640). (pp. 29-56) Coimbra. Edições 70.
ESCOBAR, F. de (1655). Oraçam grattulatoria pella saude milagroza que Deos foy servido conceder a elRey N. Senhor D. João o IV. Coimbra. Thome Carvalho Impressor da Universidade.
FRANCO, J. E. “Uma utopia católica sob suspeita: censura romana à Clavis Prophetarum do Padre António Vieira”. Lusitana Sacra, 18, 2006. pp. 473-484.
HERMANN, J. (1998). No reino do desejado: a construção do sebastianismo em Portugal (séculos XV e XVII). São Paulo. Companhia das Letras.
HOMEM, M. (1644) TROVAS do Bandarra, apuradas e impressas por ordem de hum grande senhor. Nantes. Guilhelmo de Monnier.
LIMA, L. F. S. (2009) O percurso das Trovas de Bandarra: circulação letrada de um profeta iletrado. En ALGRANTI, L. M.; MEGIANI, A. P. (orgs.) O Império Por Escrito: formas de transmissão da cultura letrada no mundo ibérico (séculos XVI-XIX). (pp. 441-452) São Paulo. Alameda.
LUGARINHO, M. C. (2011). Destino, profecia e história: Vieira e a historiografia portuguesa. En HANSEN, J. A.; Muhana, A. e GARMES, H. (orgs.) Estudos sobre Vieira. (pp. 183-199) São Paulo. Ateliê Editorial.
MARCOCCI, G. (2012) A consciência de um império: Portugal e o seu mundo (sécs. XV-XVII). Coimbra. Imprensa da Universidade de Coimbra.
MARQUES, J. F. (2004) “A utopia do Quinto Império em Vieira e nos pregadores da Restauração", Etopia: Revista Electrónica de Estudos sobre a Utopia, n.º 2. http://www.letras.up.pt/upi/utopiasportuguesas/e-topia/revista.htm
MARQUES, J. F. (1996). D. Afonso Henriques na parenética portuguesa do período felipino e da Restauração. En Actas do 2.° Congresso Histórico de Guimarães: D. Afonso Henriques na história e na arte. (Vol. III, pp. 171-192). Camara Municipal de Guimarães.
MENDES, M. V.; MARQUILHAS, R. “A quarta mão: um manuscrito da Clavis Prophetarum do Padre António Vieira”, Confluência. Revista do Instituto de Língua Portuguesa do Liceu Literário Português do Rio de Janeiro, nª 9, 1995, pp.13-21.
MENESES, L. de (1679) Historia de Portugal Restaurado: Offerecida ao Serenissimo Principe Dom Pedro Nosso Senhor: Tomo I. Lisboa. na Officina de Joaõ Galraõ.
PELOSO, S. (2007). Antônio Vieira e o Império Universal: a Clavis Prophetarum e os documentos inquisitoriais. Rio de Janeiro. De Letras.
THOMAZ, L. F. F. R. (2008). A idéia imperial manuelina. En DORÉ, A. C; LIMA, L. F. S. e SILVA, L. G. Facetas do Império na História: conceitos e métodos. (pp. 39-104) São Paulo. Aderaldo & Rothschild.
TORGAL, L. R. (1981) Ideologia política e teoria do Estado na Restauração. Coimbra: Biblioteca Geral da Universidade. 2 vols.
SÁ, L. de. (1641) Sermam encomeastico, e demonstrativo da indubitavel justiça, com que o serenis. rey d. Joam o IV foy acclamado neste seu reyno (...) em o 3 domingo do advento 16 dias de dezembro do felicissimo anno de 1640. Coimbra. Lourenço Craesbeck.
SOARES, P. R. (1953) Memorial. Coimbra. Acta Universitatis Conimbrigensis.
VIEIRA, A. (1642). Sermão que pregou o R. P. Antonio Vieira da Companhia de Iesus na Capella Real o primeiro dia de janeiro do anno de 1642. Lisboa. na officina de Domingos Lopes Rosa.
VIEIRA, A. (1952). Esperança de Portugal. En Obras escolhidas (prefácio e notas de H. Cidade e A. Sérgio). (Vol. VI, pp. 1-66) Lisboa. Livraria Sá da Costa.
Enlaces refback
- No hay ningún enlace refback.
Copyright (c) 2016 Magallánica : revista de historia moderna
Magallánica : Revista de Historia Moderna es editada por el Grupo de Investigación en Historia de Europa Moderna de la Facultad de Humanidades de la Universidad Nacional de Mar del Plata y por la Red de Historia Moderna ISSN 2422-779X (en línea) se encuentra bajo Licencia de Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacional | |
La Dirección no se responsabiliza por las opiniones vertidas en los artículos firmados. | |
Resultados de evaluación: Magallánica... es evaluada por:
Magallánica...se encuentra en las siguientes bases de datos:
Miembro de:
|