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Pretende-se problematizar narrativas de professores que atuam na Escola José Alencar, que atende a crianças quilombolas de Nordestina, no interior da Bahia/Brasil. Os relatos foram coletados durante a formação de professores em exercício, cujo intuito é ampliação de repertório sobre educação e relações sociais para docentes que atuam em escolas quilombolas. A formação é pensada na e pela experiência, a partir dos pressupostos de Jorge Larrosa Bondía, enquanto dispositivo de subjetivação visibilizado nos cenários propostos como Grupos de Experiência, metodologia de pesquisa que permite a coleta de informações por provocar desestabilizações todos os envolvidos, pelas situações em que são provocados ao relatar suas experiências, momentos em que as invenções de si também possibilitam construções narrativas sobre o outro. O texto apresenta o processo formativo que envolveu professores que atuam em uma escola, destacando modos de fazer curriculares em suas relações e tensões com as comunidades quilombolas do entorno. Propõe que as dificuldades no tratamento de questões étnico-raciais no espaço escolar tem uma relação direta com as trajetórias de vida dos docentes, suas expectativas e impressões sobre a escola em que atuam

experiências; quilombolas; práticas curriculares