Mesa 76

Mujeres medievales: temas, discusiones y propuestas de abordaje

 

Coordinadorxs: Gerardo Rodríguez (UNMdP / CONICET), Susana Violante (UNMdP) y Jorge Rigueiro García (UBA / GCBA).

 

“A reginalidade em dois tratados de Alonso Ortiz (1455-1503): no rastro da rainha e princesa castelhanas”

OLIVEIRA MÉRCURI, Danielle dani_mercuri@yahoo.com.br  

Resumen: O interesse a propósito do poder exercido pelas rainhas, segundo alguns estudiosos, ganhou força inicialmente na historiografia inglesa, nas últimas décadas do século XX, através dos estudos Queenship, termo posteriormente traduzido para o espanhol como reginalidad e para o português como reginalidade. O empenho em estudar as figuras históricas femininas ganhou evidência nas décadas de 60 e 70 do século XX, sobretudo em virtude dos movimentos de contestação feminista e através da escrita da história das mulheres. Mas os primeiros trabalhos destacaram as rainhas consortes, unidas a seus maridos, sem identidade política própria. Somente nos anos 70 e 80, as publicações sinalizaram uma preocupação não apenas com a vida das rainhas, mas sobretudo com o funcionamento do Queenship. Isto é, pouco a pouco, foi formulado um termo para tratar dos papeis, das funções, instituições jurídicas e administrativas da rainha medieval. A partir dessa abordagem, cabia indagar a respeito das circunstâncias em que essas mulheres poderiam ser consortes, regentes, proprietárias; cumpria questionar se seus poderes tinham ultrapassado o âmbito doméstico e alcançado o público; se foram apenas joguetes nas mãos dos reis, ou exerceram oposição a eles; se foram peças decisivas apenas nas políticas matrimoniais, ou exerceram outras formas de poder; dentre outras questões.  A partir dessa perspectiva, a proposta desta apresentação é mapear as recomendações e prescrições apresentadas às mulheres, mais especificamente à rainha católica D. Isabel (1451-1504) e a uma das filhas dessa monarca, a princesa D. Isabel (1470-1498), pelo cônego da catedral de Toledo, Alonso Ortiz (1455-1503), a partir de uma das obras raras que compõem o acervo da Fundação Biblioteca Nacional: Los tratados del doctor Alonso Ortiz (1493). Para tanto, analisaremos mais especificamente dois opúsculos que integram essa obra, o Tratado de la herida del rey e o Tratado consolatório a la princesa de Portugal, nos quais as mulheres são tema ou interlocutoras, dentre outros motivos, em virtude da possibilidade ou certeza da morte dos seus maridos. A investigação visa dar destaque a um dos raros incunábulos que compõem o acervo da F.B.N, interrogando sobre como ele chegou a este acervo e a propósito do contexto em que ele foi produzido e publicado. Nela, procuramos também refletir acerca dos motivos que concorreram para o destaque concedido às mulheres nos escritos produzidos em Castela no século XV. Buscamos, ademais, compreender em que medida podem ser estabelecidas relações entre o alto lugar ocupado pela rainha Dona Isabel, no que diz respeito à administração e às questões de governo do reino castelhano-leonês, e a maior atenção dada na escrita pelos letrados, a exemplo de Alonso Ortiz, aos lugares e papéis das mulheres. Palavras- chave: Reginalidade, tratados, Ortiz, mulheres, Castela.

 

“Las mujeres en la edad media y la violencia ejercida por la Iglesia Católica sobre ellas”

RAVEST GAMBOA, Mabel Amanda (Universidad Academia de Humanismo Cristiano) mabelravest@gmail.com  

Daphne Torres Donoso  mabelravest@gmail.com

Resumen: En el siguiente trabajo de investigación se pretende realizar un análisis crítico respecto a cómo la historiografía tradicional se ha encargado de negar la existencia del otro, los grupos subalternos, en especial a la mujer, dándoles una connotación cargada de prejuicios e ideologías que han sido sustentadas por instituciones, estructuras e ideologías. Este trabajo consta más bien de una crítica a la iglesia católica y a la historiografía tradicional, por no generar una representación fehaciente de la memoria y la identidad de las mujeres durante la edad media como sujetos históricos que de algún modo generaron impacto en la construcción histórica. Dentro de este periodo se producen diversos procesos, que dan la sustentación y base para lo posterior a ella. Podemos ver como esa acumulación primitiva dada en aquella época, como lo fue el periodo feudal y la introducción de discursos abalados por la iglesia católica dan una creación de realidad y el traspaso desde una episteme preclásica a la episteme posterior que es la que nos da el conocimiento a lo acontecido en nuestra contemporaneidad. Es así como dentro de este periodo se encuentran diversos actores, que forman parte de la sociedad medieval, pero en la historiografía, solo aparecen los miembros o personajes de la realeza, invisibilizando a los grupos subalternos, como lo fueron justamente: las mujeres. Debido a aquello es que el trabajo pretende mostrar a través de las consecuencias que tuvo la inquisición para las mujeres durante la época medieval, la invisibilización de las sujetas en la historia como la perdida de su conocimiento y autonomía.

 

“El alma... no sólo ha menester andar sino volar. Teresa de Ávila y las Descalzas en el siglo XVI”

BRANDON, Yanelin (Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación UDELAR) yanelinbrandon@gmail.com  

Resumen: La reforma teresiana fue tomando cuerpo en la península ibérica a partir de una red de relaciones basadas principalmente en prácticas de colaboracionismo intra-género. Los conventos de  carmelitas descalzas brindaban a mujeres la posibilidad de convertirse en monjas dedicadas a la meditación introspectiva e individual que facilitara la comunicación con lo divino. El prestigio de las integrantes de estos monasterios se extendía a benefactores que colaboraban con el sustento económico de los mismos. En esta ponencia nos proponemos abordar los signos corporales de la experimentación del vínculo íntimo con Dios a través de la disciplina y el placer, aspectos básicos de la prédica teresiana desplegada bajo la mirada atenta de las autoridades político-religiosas. El planteo considera el peligro que representaba este camino de fe y que implicaba un posible empoderamiento de las carmelitas frente a otras congregaciones de la Iglesia. A su vez, se analizarán las estrategias de Teresa en un mundo dominado por varones. Recordemos que estas “esposas de Cristo” fueron respetadas por sus virtudes en tiempos en los que su propia líder era considerada popularmente como Santa. En este sentido nos preguntamos: ¿Qué provecho sacó Teresa de lo que se esperaba de su género para lograr preservarse y proteger a sus descalzas? ¿Cuáles fueron los ámbitos en los que desplegó la lucha por su consagración religiosa? Con estas preguntas pretenderemos comprender algunas de las claves del éxito de una reforma monacal femenina a la luz de las nuevas miradas historiográficas de estos últimos años.

 

“El caballero, la mujer y el cura: de Georges Duby a los videojuegos”

RODRÍGUEZ, Gerardo Fabián (UNMdP / CONICET) gefarodriguez@gmail.com  

JIMÉNEZ ALCÁZAR, Juan Francisco jimenezalcazar@um.es

Resumen: En este trabajo nos proponemos analizar cómo la propuesta de Duby relativa a la importancia de la triada caballero-mujer-cura se recoge en el videojuegos ambientados en la plenitud medieval. También nos interesa subrayar aquellos elementos que la historiografía ha considerado esenciales para la comprensión de la sociedad de dichos siglos y que los videojuegos no reflejan incluso en los de factura más reciente. Intentaremos explicar las razones de estos tópicos.

 

“A categoria gênero é útil para o estudo das hagiografias medievais? Reflexões a partir de uma leitura do legendário abreviado do franciscano João Gil de Zamora”

LOPES FRAZÃO DA SILVA, Andréia Cristina (Universidade Federal do Rio de Janeiro) andreiafrazao@terra.com.br  

Resumen: Legende sanctorum et festiuitatum aliarum de quibus ecclesia sollempnizat (LS) é uma compilação que reúne, em seu estado atual, 70 (setenta) vidas de santos, homens e mulheres, além de capítulos dedicados a festas cristãs. Foi composta provavelmente na diocese de Zamora, em latim, nas décadas finais do século XIII. Foi transmitida por um único manuscrito, o Add. 41070 (ff. 1-465v), pertencente à British Library, Londres, elaborado na Península Ibérica e datado do século XIV. A LS foi publicada pela primeira vez em 2014. Trata-se de uma edição crítica, preparada por José Carlos Martín Iglesias e Eduardo Otero Pereira. Seu autor era um frade franciscano,  João Gil de Zamora, na forma latina Iohannes Aegidii Zamorensis, que  nasceu em Zamora, por volta de  1251. Provavelmente era oriundo de uma família nobre e frequentou diversas escolas, chegando a estudar na Universidade de Paris. Ocupou cargos na Ordem: foi custódio do convento franciscano zamorano, por volta de 1295 tornou-se vicário e, posteriormente, ministro da Província Franciscana de Santiago. Alguns autores propõem que ele atuou no scriptorium de Afonso X e foi preceptor de Sancho IV. Morreu por volta de 1318. Além da LS, João Gil escreveu diversas outras obras, com temáticas variadas, como sermões e tratados de medicina, música e retórica. A despeito das pesquisas já realizadas sobre a biografia e a vasta produção literária de Gil de Zamora, mormente a partir de meados do século XX, persistem dúvidas e ainda há diversas lacunas interpretativas e temas a explorar. Em minha comunicação, partindo das reflexões de Joan Scott e Jane Flax, pretendo discutir se a categoria gênero é útil para o estudo dos relatos hagiográficos elaborados por João Gil de Zamora. A questão central que objetivo discutir é: o emprego da categoria pode trazer uma nova perspectiva para a compreensão do papel da LS em seu contexto de produção, bem como da presença franciscana no noroeste ibérico na virada do século XIII para o XIV?

 

“Las huríes y el Jardín de los cielos”

MAZZOTTA, Nicolas (Instituto Superior del Profesorado "Dr. Joaquín V. Gonzalez") mazzottajvg.20@gmail.com  

PONZIO, Laura (Instituto Superior del Profesorado "Dr. Joaquín V. Gonzalez") ponziolaurac@gmail.com  

Resumen: En el siguiente trabajo se analizará la figura de la Hurí (ḥūr o ḥūr al-in). En la cultura musulmana, estas jóvenes vírgenes, esperan a los hombres justos en el Paraíso y simbolizan la bienaventuranza contraponiéndola con la mujer terrenal. Para poder desarrollar dicha investigación hemos realizado varias preguntas como guía. ¿Dónde surge la figura de la Hurí? ¿En qué documentos encontramos relatos de ella? ¿Que manifiesta se manifiesta en el Corán? ¿La figura está representada iconográficamente? Luego de investigar y responder estos interrogantes, podremos afirmar que la  figura de este ser celestial, al no ser muy clara en los escritos del Profeta es una construcción propia de la doctrina musulmana. La significación creada de ella encarna la perfección, creada por una sociedad patriarcal. Con este enfoque y análisis, proponemos reconstruir la figura de Hurí mediante la utilización de una selección suras. Dicha selección, ha permitido una descripción más significativa y coherente de la Hurí y el Paraíso en el que habita. Para tal fin, se realizó un análisis minucioso para evitar las contradicciones y permitir un el entendimiento más profundo del planteado por la doctrina islámica y su representación iconográfica.  Como consecuencia de lo expresado, se busca resaltar la figura de la Hurí como incentivo principal de los “hombres justos” y piadosos del poder de Al-lāh, para obtener su ingreso, en su “otra vida futura”, al “Jardín de los Justos”. Palabras claves: Huríes, Jardín del Paraíso, Paraíso Celestial islámico, Corán.

 

“Religiosas, viúvas, solteiras: as Cantigas de Santa Maria e os papeis sociais femininos em Castela do século XIII”

ANTUNES JUNIOR, Guilherme (Universidade Federal do Rio de Janeiro)  guiantunesjr@yahoo.com.br  

Resumen: As Cantigas de Santa Maria (CSM) constituem o corpus documental rico e complexo, tanto em suas imagens quanto em seus textos. Escritas em galego português, entre os anos de 1265 e 1284, aproximadamente, e sob patrocínio de Alfonso X, as cantigas constituem uma fonte quase inesgotável acerca do cotidiano de homens e mulheres. Com o propósito de analisar as personagens não casadas nos poemas e imagens nas CSM, em especial as religiosas, este trabalho considera que o códice possui elementos discursivos acerca desse grupo de mulheres que evidenciam a importância da maternidade e do casamento como papeis sociais relevantes em Castela no século XIII. O que diz a legislação alfonsina sobre elas e como os estudos de gênero são úteis para responder a essa problemática? A morte do marido, a condição de religiosa ou mesmo a de mulher solteira, implicam em arranjos nas relações de gênero, cujos efeitos a respeito das hierarquias de poder condicionam essas mulheres a buscarem saídas para suas angústias e dramas pessoais. Dessa forma, surge a figura de Maria como salvadora e, muitas vezes advogada, ao intervir a favor das mulheres e retomar a ordem social estabelecida. Podemos citar as cantigas VII, LV, XVII, LVIII, LIX, XCIV e CCCXXXV do códice T. j. I (T), da Biblioteca El Escorial, como exemplos de casos em que mulheres precisam da intervenção mariana para protegê-las de acusações sobre suas condutas e livrá-las de punições, muitas vezes severas.

 

“A penalização do aborto no reino castelhano-leonês (Séc XIII): um estudo comparativo dos casos previstos no Fuero Juzgo durante o reinado de Fernando III (1217-1252)”

RIGAS MARTINS, Rosiane Graça  rosiane_rigas@yahoo.com.br  

Resumen: Esta comunicação visa apresentarmos algumas reflexões acerca da presença da mulher como promotora de delitos nos textos legislativos vigentes no reino castelhano-leonês no século XIII. Tal questão foi abordada por mim no mestrado e no doutorado, ambos vinculados ao projeto coletivo “A produção normativa no século XIII e os discursos sobre os corpos e sobre a diferença sexual: reflexões sobre a península ibérica e itálica”, coordenado pela Profª. Drª. Andréia Cristina Lopes Frazão da Silva e em desenvolvimento junto ao Programa de Pós-Graduação em História Comparada e ao Programa de Estudos Medievais – ambos da UFRJ. Para este trabalho, utilizarei como corpus documental o Fuero Juzgo - obra jurídica mandada à tradução, adaptada e elaborada sob o reinado de Fernando III (1217- 1252), em Castela, composta de matérias do direito eclesiástico, do direito do rei e dos usos costumeiros e que interagem com o fim de ordenar as populações que habitam este território peninsular. Através do Método Comparativo em História proposto por Jürgen Kocka e dos pressupostos de Estudos de Gênero de Joan Scott, centrarei a minha análise nos casos previstos nas leis em que eram atribuídos castigos às mulheres acusadas do delito de aborto.O objetivo de analisarmos as penalidades imputadas sobre os acusados, mostra-se relevante para entendermos não só a política jurídica da monarquia castelhana no que se refere às mulheres agentes de delitos, principalmente no tocante às punições a elas atribuídas e os critérios estabelecidos pelo monarca na aplicação de penas diferenciadas para uma mesma infração, mas também, como se davam as relações de poder na sociedade castelhano-leonesa no século XIII, especificamente durante o reinado de Fernando III.Palavras-chave: 1. Idade-Média - Castela (Séc. XIII); 2. Mulheres – Delitos - Aborto; 3. Texto legislativo medieval – Fuero Juzgo - Penalidades; 4. História Comparada- Estudos de Gênero.

 

“La mujer en los mosaicos bizantinos paleocristianos”

RIGUEIRO GARCIA, Jorge (FyL - UBA Gobierno de la Ciudad de Buenos Aires Grupo EuropAmérica (ANAH) comisionmedieval@gmail.com  

Resumen: La técnica musivaria como mecanismo decorativo ya se usaba en la Antigüedad y Roma la llevó por todas las partes del Imperio. Con posterioridad, el Cristianismo abrevó ampliamente en ella, pero utilizándola no ya como decoración de pisos, sino con la finalidad de desarrollar ciclos iconográficos propios de la propaganda de la fe y dejando de realizarlos en los pisos, sino trasladándolos a muros y hasta techos. Roma, incorporando este recurso, embelleció palacios y villas, tapizando estancias enteras con mosaicos magistralmente confeccionados, aunque fundamentalmente, en el piso a modo de extensos tapices o alfombrados permanentes. La llegada del Cristianismo, trajo el deslizamiento y apropiación de los recursos estéticos romanos hacia la naciente religión, que acabó con el apoderamiento de todos los recursos y canales comunicativos en la expansión del mensaje cristiano, por lo que el mosaico también fue usado de tal manera que superase largamente a la pintura entre los siglos IV y VIII. De esta forma, muros y hasta techos se cubrieron con mosaicos que, en muchos casos estaban confeccionados con materiales semipreciosos, visto que en su temática de desarrollaban ciclos propagandísticos de la Fe y sus Verdades. De esta forma, lo que arrancó en Asiria como una mera decoración con pequeñas teselas de arcilla coloreada; pasó al mundo Helenísitico adquiriendo un desarrollo técnico y estilístico sin precedentes, llegando al Cristianismo como una marca de cultura fundamentalmente bizantina y más tarde, avanzada la Edad Media, de Italia. Por supuesto, la Mujer no quedó fuera de esta manifestación y dentro del Arte Bizantino son incontables los ejemplos en los que mujeres laicas o religiosas, poderosas o anónimas, pecadoras o virtuosas quedaron retratadas, sirviendo como vehículos de una retórica en piedra que a la fecha nos sirve para estudiar como fuente privilegiada normas sociales, hábitos de vida, actitudes, modelos de conducta y hasta tipos físicos y así reconstruir recorridos intelectuales, artísticos, estructuras de poder y escalas sociales en los cuales Ellas estaban inmersas.PALABRAS CLAVE: MOSAICO – BIZANCIO – CRISTIANISMO – ARTE PALEOCRISTIANO 

 

“Identidad femenina y cuidado de sí en el medioevo cristiano y musulmán”

VIOLANTE, Susana (UNMdP) violantesb10@gmail.com  

Resumen: El tema seleccionado nos permite pensar, desde la historicidad, las crisis existenciales que el ser humano atraviesa en relación a la posibilidad e imposibilidad de un cuidado de sí que permita protegerlos por estar en situación de vulnerabilidad. La intención que nos impulsa a introducirnos en esta cuestión es la visión que de la mujer nos muestra la iconografía y algunos relatos que nos permitirán modificar alguno de los prejuicios que sobre el periodo y el trato que se le brinda a la mujer y que aún se mantienen activos. Abordaremos el tema desde la expresión del “signo icónico” como de los “procesos de sentido/significación” que despliega, en este caso la mujer, cómo es vista y figurada por las propias mujeres y por los varones. Generalmente se asocia a la mujer medieval con brujería, gatos negros, hogueras… y no fue así. Este estereotipo corresponde a siglos venideros del Renacimiento y la Modernidad, por ello habremos de analizar los movimientos políticos que propiciarán que algunas acciones se vayan gestando al final de los siglos que nos ocupan. En esta aproximación filosófica intentaremos describir la relación que se establece entre el cuerpo, sus percepciones, su intelectualidad, el mundo, la imagen, los gestos y las palabras. Finalmente, incorporaremos el dato de las mujeres del periodo pre-islámico e islámico, el cuerpo deseado y temido y realizaremos una reflexión sobre la amplia producción de pensamiento científico-filosófico llevada a cabo por algunas renombradas filósofas.

 

“La mujer medieval y los círculos de poder. Subyugada o sostén”

ÁVILA, Claudio Rafael  avilaclaudio814@gmail.com  

Resumen: El mundo de la Edad Media ha sido en muchos aspectos un mundo dominado por los hombres, sin embargo la mujer siempre supo tener su lugar y su espacio dentro de una sociedad para nada cómoda hacia ella. Dentro de este sistema social muy rígido que se encuentra marcado por el nacimiento, la figura de la mujer puede, en determinadas circunstancias, ejercer un papel decisivo en lo que respecta a cuestiones políticas, sociales, económicas y hasta culturales. Por tal motivo el presente trabajo tiene por objetivo analizar, a través del estudio y análisis de la bibliografía específica y de la documentación acorde, cuál era el papel de la mujer durante los siglos IX y XII dentro de los círculos de poder propios del estrato noble tanto en el ámbito de lo cotidiano de la nobleza, como también dentro de las monarquías nacionales en plena construcción. El objetivo de tal estudio radica en la intención de comprender si en estos ámbitos, donde el hombre ejercía un manejo y dominio casi absoluto, podía existir o no una situación de vulnerabilidad o de subyugación de las mujeres, es decir si ellas solo se encontraban recluidas a sus tareas cortesanas y domésticas, alejadas de los círculos de poder o si ellas eran el verdadero sostén de las decisiones y prácticas políticas tomadas por los hombres.

 

“La construcción de la des-semejanza: mujeres y espacios religiosos en al-Andalus”

QUINTANA, Pablo Gabriel (CONICET-Instituto de Humanidades y Ciencias Sociales/ UNL -Universidad Autónoma de Entre Ríos) pabloq5@hotmail.com  

Resumen: El estudio de las mujeres de al-Andalus, al que se ha consagrado hasta fechas recientes una atención bastante tangencial, no puede desglosarse de la interpretación global de la historia de la península en época islámica, como tampoco de su función dentro de dicha sociedad y cultura. Al respecto, uno de los principales problemas es que el lugar de las mujeres en la literatura escrita en árabe en al-Andalus es claramente secundario. Asimismo, la existencia de las mujeres aparece representada en textos escritos por hombres en una sociedad patriarcal (Guichard, 1976; Serrano-Niza, 2012), donde la caracterización de hombres y mujeres expone claramente la construcción del predominio de un género. Dado que son los hombres los que tienen la palabra, un análisis de la vida de las mujeres en al-Andalus pasa necesariamente por ese “filtro masculino” (Kaplish-Zuber, 1992), pues transmite a las mujeres modelos ideales y reglas de comportamiento. En el Corán, las mujeres tienen los mismos deberes religiosos que los hombres. Incluso, en tiempos del Profeta, las mujeres tenían permitido rezar dentro de la mezquita. Sin embargo, en los siglos siguientes a la muerte de Mahoma, los juristas sostuvieron una serie de argumentos para restringir su presencia en la vida pública, particularmente en la mezquita (Esposito, 1998). Ibn Ḥazm de Córdoba (994-1064) se ha ocupado, en su Muḥallah, de la legalidad de que las mujeres asistan a la mezquita (ed. Shakir, 1927, I: 127-140), afirmando que hay numerosos ḥadiths que incentivan a las mujeres a asistir a las oraciones en la mezquita, así como también prohíben el accionar de aquellos hombres que intentan impedirlo. Situando nuestro análisis en el marco de los Estudios de género, entendiendo dicho concepto como los significados que cada sociedad le atribuye a la diferenciación sexual (Tucker, 2008; De Barbieri, 1990), nos interesa comprender cómo se define la relación de las mujeres con los espacios religiosos (Marín, 2004) en al-Andalus, particularmente la mezquita. Nos interesa abordar las formas en que Ibn Ḥazm construye reglas sobre las mujeres, los hombres y sus interrelaciones, postulando normas acerca de los espacios donde cada género (jins) desarrolla su existencia.

 

“La Comadre de Bath en el siglo XXI: una relectura y reinterpretación necesaria en el campo de la literatura para la infancia y la juventud”

SAUER ROSAS, Anabella - sauer.anabella@gmail.com  (Universidad Nacional de La Plata Normal 3 La Plata)

Resumen: El propósito de este trabajo es analizar de qué manera el personaje de la Comadre de Bath de Los cuentos de Canterbury, libro escrito por Geoffrey Chaucer en el siglo XIV, es adaptada y reinterpretada para las nuevas generaciones. Analizada por la crítica desde una multiplicidad de perspectivas debido a la complejidad de su personaje y de su relato, la Comadre de Bath presenta un quiebre completo respecto de las representaciones de las mujeres en la literatura medieval, ya que lejos de ser una doncella tradicional, Alison ha estado casada en cinco oportunidades, ha viajado por el mundo y cuenta su historia de vida sin demostrar culpa. Es una mujer de carácter fuerte y que no se avergüenza en admitir que disfruta del sexo y de controlar a sus maridos. En la actualidad hay en circulación varias ediciones para niñes y adolescentes de Los cuentos de Canterbury. Nos preguntamos aquí qué cambios y adaptaciones específicas para este personaje tan singular se realizan en libros actualmente en circulación para jóvenes lectorxs y qué elementos podemos tomar tanto de ellos como de la historia original para plantear contenidos referentes a la ley de Educación Sexual Integral en el área de la literatura y las lenguas extranjeras. El presente trabajo se propone analizar el personaje en la historia original, escrita por Chaucer en el siglo XIV, y luego comentar y analizar las adaptaciones hechas por escritoras e ilustradoras de Inglaterra, Estados Unidos y Argentina en los últimos años.

 

“Scherezada: El arquetipo de sabiduría y poder femeninos analizados desde la obra de la literatura medieval Las mil y una noches”

NAYGUZ, Tamara (Joaquín V. Gonzalez) TNAYGUZ@GMAIL.COM  

FERNANDEZ, Julio (Joaquín V. Gonzalez)

Resumen: El estudio de la mujer del Medioevo está en una constante revisión a propósito del pensamiento misógino que supo caracterizar a algunos de sus pensadores y el creciente interés por la historia de las mujeres. La visión del cristianismo medieval acerca de la mujer, suele estar aparejada con lo demoníaco, el pecado, lo peligroso y el apartamiento del camino del bien. La obra que nos compete analizar, a modo de elemento representativo de la cosmovisión medieval, es Las mil y una noches: una recopilación de leyendas e historias reconocida a nivel mundial. De esta manera, intentamos acercarnos a la visión de la mujer según la literatura del período medieval en el Oriente islámico. En el presente trabajo, nos interesa describir la figura de Schrezade, personaje central de la obra; y exponer cómo constituye un arquetipo de sabiduría y poder femenino  de la literatura medieval oriental. Describiremos las principales características del personaje y la dialéctica peculiar que se establece entre el rey despiadado y la hábil hija del visir. Expondremos, en base a los rasgos que emergen del personaje, cómo era vista la inteligencia de la mujer desde la literatura árabe medieval. Explicamos que, así como en el cristianismo la mujer era considerada un verdadero otro (peligrosa, dual, que con sus encantos podía apartar del camino de la salvación a los hombres) la figura de Scherezade ejerce un dominio basado en un conocimiento intuicional de su oponente y un poder de atracción basado en armas no físicas sino persuasivas, que son símbolos que han caracterizado el tipo de sabiduría femenina. A modo de resumen, creemos que la visión del poder femenino y de un tipo de saber misterioso, que surgen del análisis de esta obra medieval, se reflejan en la relación de Scherezade con Shariyar; donde la mujer constituye un tipo de oponente de inevitable atractivo frente a un hombre “desprevenido” a este tipo de encantos. De esta forma, estableceremos una cierta semejanza - por supuesto no exacta - sino con algunos puntos de contacto, entre la “amenaza” de lo femenino, según las obras primordiales  del dogma cristiano y la entidad del poder de la mujer, notorio en este personaje paradigmático de la literatura medieval oriental.   Palabras Clave: Amenaza, Árabe, Arquetipo, Cristianismo, Inteligencia, Literatura,  Mujer, Oriente, Poder, Sabiduría.

 

“Resistir para existe: mulheres acusadas de feitiçaria pela Tribunal do Santo Ofício 1591-1610”

PINTO LIMA, Sulamita (Universidade Federal da Bahia) sulamita.pinto@gmail.com  

Resumen: Durante o final da idade média e início da moderna, o Brasil colonial recebeu inúmeras mulheres degredadas de Portugal, sobre a acusação de serem feiticeiras diabólicas. Em um contexto de Inquisição, medo e perseguições apresento este trabalho intitulado “Resistir para existe: mulheres acusadas de feitiçaria pela Tribunal do Santo Ofício 1591-1610” resultado da minha dissertação de mestrado pelo programa PPGH da Universidade Federal da Bahia. Utilizaremos a perspectiva do gênero para analisar a relação de poder, tanto o poder que era imposto à sociedade pelo Tribunal do Santo Ofício, quanto às relações de poder que estavam presentes nessas mulheres tidas como feiticeiras, que, além de resistirem à maciça perseguição do Santo Ofício, exerciam importante papel em seus contextos sociais. Entendendo que o gênero é um campo primeiro no seio do qual ou por meio do qual o poder é articulado[1] e desse modo são estabelecidos os papéis que tornam homens e mulheres distintos em suas experiências, compreendemos que a performance de gênero atribuída as mulheres aqui analisadas, contrapõe-se as normas aceitáveis pela maior parte da sociedade colonial, que as enxergavam como seres débeis, fracas, inferiores, subordináveis e que as colocavam na posição/espaço de serem governadas pelos homens, considerados racionais, fortes e ativos. Dessa forma a construção social de gênero perpassa as mais diferentes áreas do social e se institui diferentemente em contextos culturais diversos, a análise das relações sociais e dos processos sociais somente se faz quando se leva em conta as posições distintas dos sujeitos.[2] [1] SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil para análise histórica. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/185058/mod_resource/content/2/G%C3%AAneroJoan%20Scott.pdfhttps://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/185058/mod_resource/content/2/G%C3%AAnero-Joan%20Scott.pdf. Acesso em: 02 de fevereiro de 2017. [2] Lia zanota.

 

“Los espacios femeninos tártaros en diálogo con la embajada castellana (1403-1406)”

CARBÓ, Laura Marcela (GIEM - UNMdP) lauramcarbo@yahoo.com.ar  

Resumen: Ruy González de Clavijo protagonizó, junto con un equipo de embajadores, la segunda misión que enviara Enrique III de Castilla a Tamorlán en 1403, cuyo itinerario de ida y vuelta se extiende por tres años. El relato de Clavijo brinda un fuerte componente informativo y documental, con la inmediatez y la frescura del testimonio de los viajeros que presencian directamente la mayoría de los acontecimientos por ellos relatados. El objetivo de este trabajo es describir las características que los viajeros refieren sobre los espacios femeninos a los que se les permite el acceso por tiempo limitado, en ocasión de las fiestas organizadas por las damas de la corte, mientras la comunidad timúrida, militarizada y triunfante, goza de una relativa estabilidad. La hipótesis principal es que los viajeros perciben la alteridad en relación con la propia experiencia cultural, y es así como las descripciones de las mujeres, sus vestimentas, sus afeites, sus costumbres, sus ambientes, su sensorialidad, se piensa y se traduce en relación con las representaciones del sujeto itinerante. La hipótesis secundaria es que este relato se ajusta estrictamente a las exigencias de un reporte oficial: no se trata de una aproximación inocente a una cultura diferente, sino que el historiador es un narrador prudente, que ofrece apreciaciones según las necesidades estratégicas de concretar las metas de alianza política y económica con el líder tártaro.Palabras claves: Mujer-S.XV-Clavijo-Tamorlán

 

“La Ciudad de las Damas como manifiesto de la libertad femenina en la Baja Edad Media. Aproximaciones a la obra de Christine de Pizán”

MUÑOZ, Lucía Isabel (Facultad de Humanidades. UNNE) luciamu@hum.unne.edu.ar  

CONCI, Laura Noemí (Facultad de Humanidades. UNNE) lauraconci70@gmail.com  

Resumen: Con la publicación de la Ciudad de las Damas, principio del siglo XV, Christine de Pizan inaugura un “nuevo reino”para las mujeres de la Baja Edad Media. En este tiempo se marca un amplio horizonte de reformas y en el campo intelectual, se discutieron y replantearon temas como: la diferencia sexual, contenidos de género y relaciones entre los sexos fundamentalmente  a través del debate literario y académico conocido como “Querella de las Mujeres”. Se comenzará así, una manifestación pública - por parte de las mujeres- en defensa de sus capacidades y abordarán temas como la violaciòn, igualdad de sexos y el acceso a la educación. Consideramos que a partir de la obra de Pizán se puede hablar de un Humanismo Femenino pensado y enunciado por las mujeres en sus propios términos planteando  una verdadera innovación plasmada en una de sus obras, la ya mencionada “ Ciudad de las Damas”. En ella, se atrevió a cuestionar a pensadores que se habían expresado en contra de las mujeres y que habían ayudado a cimentar la idea de que ellas eran esencialmente malas y proclives al pecado.A partir del análisis de la obra mencionada, se pretende identificar de qué manera la autora construye la imagen de la mujer de su época. Es así que interrogantes tales cómo ¿Las mujeres eran humanas?; ¿Deben ser educadas o encerradas para mantener la armonía social?; ¿Cómo podría controlarse  la sexualidad de las mujeres?; ¿De qué modo, los hombres, podrían salvarse del camino pecaminoso por el que los conducían? , nos interpelaron para elaborar este trabajo. Esta mujer que cuestionó los ataques masculinos de su época, edificó con sus palabras un espacio de libertad para su género, e inició el  camino de la reflexión sobre la situación femenina. Palabras clave: Género- Christine de Pizán- Ciudad de las Damas- Baja Edad MEdia

 

“Las emparedadas en Castilla Bajomedieval: algunos documentos para su studio”

BAHR, Maria Cecilia (UCA) mceciliabahr@hotmail.com  

Resumen: Durante la Baja Edad Media en el ámbito urbano resurge con fuerza una práctica religiosa que puede remontarse a los tiempos de la Iglesia primitiva, se trata de una reclusión voluntaria o emparedamiento de mujeres que pasaban a vivir hasta su muerte en una pequeña celda adosada a los muros de una iglesia. Los registros escritos sobre ellas son escasos y generalmente se las menciona en mandas testamentarias, topónimos o leyendas populares, pero una serie de documentos del Registro General del Sello permiten conocer algunos casos particulares de emparedadas, sus bienes, sus familias y redes de relación, junto con algunos conflictos propios de esa forma de vida que posibilitan una nueva mirada sobre la cuestión

 

Travestismo e identidad de mujeres en la Baja Edad Media. Un enfoque de género a la obra de Rosa Montero “Historia del Rey Transparente”

ALSINA LEE, Mauricio Adrián (Universidad Nacional del Nordeste) alsina.ma.l@gmail.com  

Resumen: Enmarcado dentro de un proyecto de investigación del CIDEG y en trabajo conjunto con el equipo de la cátedra de Literatura Española I, a cargo de la profesora Lucía Muñoz; el presente trabajo busca analizar el comportamiento y las estrategias de una ujer, Leola, quien decide "travestirse" en hombre a fin de sobrevivir en una sociedad feudal y patriarcal. Se tomará como obrade análisis caso de análisis la obra Historia del rey transparente (2005) de Rosa Montero.Leola es la narradora y protagonista de la novela. Tras escapar del feroz asedio de las fuerzas reales francesas y católicas en Montségur decide escribir su historia: nacida y criada como campesina, decidió “(tra)vestirse” de caballero al verse sola y sin la protección de un hombre. A lo largo de su camino como “caballero andante” se le unirán distintos personajes, también marginados y “disfrazados”, con quienes buscará un lugar al que pertenecer.A partir de este supuesto, el trabajo pretende analizar el caso de Leola desde un enfoque de género, retomando sus conceptos, las implicancias del travestismo en el contexto de la novela. También revisará antecedentes de mujeres de esa época travestidas de hombres (como el famoso Roman de Silence) y datos históricos de la sociedades medievales referidas en la obra. Buscará así responder las interrogantes que la misma Montero sabe plantear en boca de Leola: En ese contexto, ¿cuál era la situación de las mujeres, en relación con los hombres? ¿Era esta relación justificación suficiente o yacían más razones (como divisiones de castas o estratos sociales) detrás del travestismo de mujeres? ¿Puede plantearse el travestismo de mujeres como una estrategia viable? ¿Era común o algo extraordinario?Si bien la autora admite que “la novela surgió espontáneamente de una inmersión previa en el tema“ (Montero, p. 273) la ficción no está libre de licencias artísticas. Admite y propone una reconstrucción ucrónica de la sociedad del siglo XIII.Palabras claves: Baja Edad Media - Identidad - Travestismo

 

“El conocimiento y la mujer: Humanistas españolas de los siglos XV y XVI”

CÓCERES, María Florencia  (Universidad Nacional del Nordeste) florenciacocered@gmail.com  

PAVICICH, María Virginia  (Universidad Nacional del Nordeste) virgi_nia@hotmail.com.ar  

Resumen: ResumenComo temática principal, la presente ponencia  tendrá como marco de referencia la perspectiva femenina del humanismo español, prestando especial atención a la situación de aquellas mujeres que se atrevieron a “saber más allá” de lo que la sociedad de su tiempo les dictaba que supieran.En el desarrollo del trabajo se intentará responder a cuestiones problemáticas centrales como: ¿cuál era el lugar de las mujeres en cuanto al conocimiento a finales de la Edad Media, puntualmente en los siglos XV y XVI? ¿Cuáles eran los lugares asignados a la mujer en donde desempeñar su “saber”, siempre determinado por la sociedad patriarcal? ¿Cuáles eran los límites impuestos a que debían enfrentarse aquellas mujeres que desearan conocer más allá de lo que la sociedad les determinara?*Para el análisis en cuestión tomaremos a dos personalidades que consideramos inherentes al estudio de la temática que nos atañe: Beatriz Galindo  y Luisa Sigea. A partir de la investigación sobre la historia de ambas y la identificación entre ellas de patrones en común, pretendemos estudiar el lugar de las mujeres que buscaron cultivar su inteligencia en la Baja Edad Media. Para ello pensamos retomar aportes al tema provenientes de los estudios sobre género, con especial atención a los de la autora española María Antonia Bel Bravo.Palabras claves:  Mujeres - Humanismo - Conocimiento - Sociedad patriarcal - Baja Edad Media*Nos referimos a la capacidad que se les asigna de ocuparse de las labores hogareñas, y lo lejos que están del conocimiento letrado.

 

“Construcción del personaje femenino en el Amadís de Gaula: Urganda la Desconocida”

MAZO, Ulises Guillermo  (Universidad Nacional del Nordeste - Facultad de Humanidades) ulisesmlix@gmail.com  

Resumen: Hay diferentes modelos de mujeres en los libros de caballerías del siglo XVI y el Amadís no escapa de esta situación. La obra, lleva en su haber una gran variedad de mujeres, desde las malas mujeres que buscan privar a nuestro caballero del bien; hasta las buenas que lo ayudan a salir airoso de sus aventuras. Es probable que el lector moderno pase por alto la diversidad que se presenta, dada la relativa falta de caracterización ya que los personajes “funcionan” en nivel colectivo. Entre aquellas buenas mujeres se encuentra Urganda la Desconocida, ella tiene un rol equivalente al de Merlín en las obras artúricas. En el Amadís de Gaula, Urganda se formula como el personaje más poderoso, es ella quien ayuda al héroe, es de auxilio en los momentos más inesperados y presagia el porvenir. Propongo en este trabajo indagar sobre cómo se construye este personaje femenino, a la cual considero una importante voz femenina en la obra, teniendo en cuenta que podría ser ella portadora de mayor poder que el mismo héroe Amadís, pues declara a él que si es el mejor caballero del mundo, ella lo hará vencedor. También teniendo en cuenta el don más valioso de la longevidad, la sabiduría que ella porta, lo que conoce sobre el pasado y sobre el futuro. El trabajo buscará responder a las siguientes preguntas: ¿Cómo se erige este personaje femenino en la obra? ¿De qué modo utiliza su magia para ayudar al héroe? ¿Cuánto depende el héroe de la ayuda del personaje en cuestión?

 

“Cultura popular y Género en el período bajomedieval. Consideraciones y perspectivas de abordaje”

DELLA BIANCA, Mariana (Facultad de Humanidades y Artes- UNR) marianac@steel.com.ar  

Resumen: El presente artículo se propone recuperar las voces de mujeres trabajadoras durante la Baja Edad Media. El tema será abordado desde una doble perspectiva. Por un lado, la relación entre la cultura popular o cultura subalterna y cultura de elite o cultura letrada, caracterizaciones que varían de acuerdo a las corrientes historiográficas desde la cual se las piense. Por otro lado, la historia con una perspectiva de género, que recupera las prácticas de las mujeres en su quehacer cotidiano tradicionalmente dejadas de lado por ser consideradas menores respecto de las tareas consideradas masculinas como la política, la guerra, la diplomacia, o el trabajo. Esta jerarquización invisibilizó actividades que durante siglos realizaron las mujeres, especialmente aquellas referidas a la producción agrícola, manufacturera o al trabajo doméstico. . Introducir la perspectiva de género  en este análisis, implica visibilizar  identidades construidas a partir de dimensiones que durante mucho tiempo no fueron vistas. Esta categoría situada histórica, social y culturalmente brinda a la historia de las mujeres, aunque no sólo a ella, la posibilidad de identificar perspectivas y problemas comunes así como también las herramientas para su análisis. La cultura y el lenguaje que permitiría un acercamiento invirtiendo la mirada,  poniéndolas en el “centro de la escena” sin desconocer sus relaciones y vínculos contextuales. Tal como sostiene Bock (1991:8), las manifestaciones concretas de las diferencias de género, no son las mismas en todas las sociedades, y tampoco son reductibles a una condición biológica. El sexo, es de acuerdo a lo que sostiene la autora, un aspecto que se construye social y culturalmente.  Tanto el movimiento feminista como las interpretaciones históricas con perspectivas de género tienen variantes que en este punto resulta interesante analizar.

 

“Mujeres y sentimientos en las jarchas . El amor y el dolor como manifestación femenina”

BARBERO, María Joaquina  (Universidad Nacional del Nordeste) joaquinabarbero@gmail.com

HIPPER, Pablo Juan José (Universidad Nacional del Nordeste) pablo.hipper@gmail.com  

Resumen: Resumen: Contrario a la creencia popular, la Edad Media fue un período de gran creación artística y filosófica. También ha sido un período de gran misoginia.  Los aportes medievales en el ámbito de las artes conforman un hito histórico sobre los cuales, hasta el día de hoy, se sigue trabajando. Bajo esta idea, la imagen de la mujer fue uno de los elementos más recurrentes de esos 1000 años. La figura femenina, asociada a una pluralidad de significaciones, no escapa a las realizaciones literarias de este período. Es por ello que, en este trabajo, pretendemos abordar la concepción medieval de la mujer a través del análisis de tres jarchas: Decidme, ay hermanitas, Mi señor Ibrahim y Mi corazón se va de mí. Estos poemas reflejan la sociedad de su tiempo, condicionados por la misma. Preguntas como ¿cuál es el ideal de mujer que se refleja en las jarchas?, ¿podemos determinar si quienes interpretaban estas canciones populares eran mujeres?, ¿se puede hablar de lirismo femenino?, guiarán este trabajo. Considerar que las jarchas, pudieron ser una composición femenina, señalaría que el mundo poético era amplio y que algunas mujeres, podían manifestar sus sentimientos. Palabras clave: Mujer -  Jarchas – Medioevo - Amor y dolor

 

"Allá irás, ladrona, puta, no destruirás mi casa y honra" lectura sobre la situación de Celestina y sus acólitas

RETAMOZO, Silvana Daniela (UNNE) sili.06.17@gmail.com 

JAIME, María Lucía (UNNE) jaimelucia96@gmail.com

Resumen: El presente trabajo, realizado en el marco de la cátedra Literatura Española I, tiene como objetivo principal realizar, en base a los estudios de género, una lectura transversal de obra La Tragicomedia de Calixto y Melibea, atribuida a Fernando de Rojas y publicada a finales del siglo XV. Desde esta perspectiva, se pretende reflexionar sobre la situación de uno de los grupos más marginados presentes en el texto: las prostitutas. Para ello, se hará foco en las figuras de las acólitas de Celestina. La lectura que se propone de la obra parte de algunos interrogantes como: ¿de qué manera se regulaba la prostitución en la España de los Reyes Católicos?; ¿estas regulaciones están fielmente mostradas en la obra?; ¿cuáles son los puntos relevantes del ejercicio de la prostitución?; finalmente ¿de qué manera se margina a estas mujeres o cómo se consolida este estado de marginación?, ¿existen referencias a esto en la obra? En respuesta a tales interrogantes se realizará, en primera instancia, una descripción de los aspectos de la España de finales del siglo XV y principios del XVI, en relación con la temática antes mencionada, para poder vislumbrar en La Celestina referencias al control y regulación de las prostitutas, a la discriminación social, y a la violencia hacia la figura de la mujer en su condición de marginalidad, es decir, a partir de una contextualización y un marco teórico específico, se buscará en la obra indicios de la realidad social del momento. Para finalizar, se reflexionará sobre la situación particular de Celestina y sus acólitas y sobre la imagen que se construye de las meretrices discípulas, que se refleja sobre todo en el lenguaje de la sociedad en esta entrada a la “modernidad” española.   Palabras clave: Literatura española — Celestina y acólitas — Edad media — siglos XIV y XV —— Mujeres — Prostitución — Marginalidad.

 

“La teoría política detrás de Hildegarda von Bingen”

ACERBI, Juan (ICSE-UNTDF) juanacerbi@hotmail.com  

Resumen: La figura de Hildegarda von Bingen resulta prácticamente ignota en el ámbito de la teoría política de nuestro país. Deudora de una tradición inscripta en el canon tradicional de los autores medievales, los estudios teórico políticos han privilegiado -en el mejor de los casos- figuras como las de San Bernardo o Santo Tomás de Aquino soslayando, así, otras voces que fueron protagonistas de las más ricas disquisiciones y debates de la época. Como ha sido largamente sostenido, el siglo xii representa uno de los períodos más sensibles en la historia de la conformación de lo que luego se denominaría soberanía gubernamental y, en este sentido, la figura y la voz de Hildegarda debería ser recuperada y puesta en valor tanto por la propia rigurosidad de su pensamiento teológico como por la importancia de sus propias concepciones políticas. Esto último no debería ser considerado un mero gesto de época ya que no resultará ocioso recordar que la priora, además de su propia producción teórica, ha tenido contacto con los hombres más insignes del poder eclesiástico de su época. Por lo tanto, el objetivo que persigue la siguiente presentación es la de recuperar la figura y la obra de Hildegarda von Bingen desde una perspectiva teórico política en pos de recomponer el lugar que justamente le corresponde tanto por tratarse de una Doctora de la Iglesia como de una mujer que supo relacionarse con las personalidades más importantes de la vida política de uno de los siglos más trascendentes de la Edad Media.Hildegarda von Bingen; Teoría Política Medieval; Filosofía Política

 

“O jogo Hagiografando: uma proposta para discutir no Ensino de História as relações de gênero na Idade Média”

ROCHA DE OLIVEIRA, André andrero1898@gmail.com

MENDES DA COSTA, Danielle profdanielledacosta@gmail.com  

GODOY DA COSTA LEAL FERREIRA, Mariane mariane.godoy@yahoo.com.br

Resumen: A comunicação tem por objetivo apresentar o jogo Hagiografando, desenvolvido em 2017 no âmbito do Projeto A construção medieval da memória dos santos venerados na cidade do Rio de Janeiro: uma análise da categoria gênero, coordenado pela Profª. Drª. Andréia Cristina L. Frazão da Silva (PEM-UFRJ). Considerando os pressupostos de Joan W. Scott e Carla B. Pinsky acerca das análises historiográficas sob a perspectiva do gênero e a sua abordagem em sala de aula, respectivamente, o jogo propõe a construção de uma hagiografia. A partir de diferentes atributos que devem ser associados aos personagens, masculinos e femininos, de algumas vocações religiosas da Idade Média Central, a atividade pedagógica permite que os educandos reconheçam a influência dos saberes acerca das diferenças sexuais nos relatos hagiográficos. Tal perspectiva, ao promover uma reflexão crítica sobre os modelos sociais construídos sobre a diferença sexual, articula dois aspectos importantes relacionados ao Ensino de História e a contemporaneidade. Em primeiro lugar o reconhecimento do papel das mulheres como sujeitos históricos. E, em segundo, a compreensão de que o gênero é uma construção histórico social, cujas concepções e representações são atravessadas por relações de poder, expressas em diferentes instituições, símbolos, e práticas sociais ao longo do tempo.Palavras-Chave: Ensino de História. Gênero. Hagiografia. Jogo.

 

“El mal y las mujeres en el pensamiento político de la Escuela de Salamanca. Espacio atlántico siglos XV-XVI”

CHIMONDEGUY, Javier (CESAL/CONICET) pilarmoralescosta@gmail.com  

Resumen: Resumen La ponencia busca repensar y revisitar diversas fuentes, producciones escritas de miembros de la llamada Escuela de Salamanca, para buscar relaciones y resignificaciones de lo femenino,  la mujer y la idea del mal. A través de las fuentes abordadas  se intenta rastrear la diversidad de la producción de los intelectuales dominicos, vinculándolo a su trayectoria vital, formación y redes. Enriqueciendo el análisis comparando la producción de actores de distinta relevancia, origen y perfil.  Buscando re-visitarlas desde los enfoques de la circulación de ideas y la historia cultural atravesadas por la mirada de la Nueva Historia Atlántica.



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